Milhares de pessoas, em várias cidades da França, protestaram pelo quarto fim de semana seguido contra o "passe da saúde", o certificado que está sendo exigido pelo governo francês para que alguém possa entrar em estabelecimentos, como cinemas e teatros.
A partir de segunda-feira (9), o documento também será requisitado para entrada em bares, restaurantes, asilos, estabelecimentos médicos (com exceção para emergências e pacientes) e para viagens longas de trem, ônibus e avião. O "passe saúde", implementado na França em junho, é um certificado que garante que a pessoa está vacinada contra a Covid-19, testou negativo nas últimas 72 horas ou se recuperou da doença nos últimos seis meses.
Os franceses que saíram às ruas creditam que a exigência fere as liberdades civis. De acordo com o ministério do Interior, 230 mil pessoas protestaram neste fim de semana em Paris, Nice, Montpellier e Lyon, onde houve confronto com a polícia.
A vacinação na França deu um salto desde que o presidente Emmanuel Macron anunciou o "passe saúde". Dois terços de todos os franceses já receberam uma dose e 55% estão totalmente vacinados.