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A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, fala durante uma entrevista coletiva após a reunião de ministros das Relações Exteriores dos Estados membros do G7, em Holstein, Alemanha, 14 de maio de 2022| Foto: EFE/EPA/Morris MacMatzen / POOL

Os ministros das Relações Exteriores do G7 – grupo que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – afirmaram neste sábado (14) que não reconhecerão as fronteiras que a Rússia deseja impor "com sua intervenção militar" na Ucrânia. A declaração foi feita após uma reunião no norte da Alemanha.

"Vamos manter nosso compromisso de apoiar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, incluindo a Crimeia", diz a nota do G7, que vem em um momento em que os combates se intensificam na região leste da Ucrânia, em Donbass. Os ministros também pediram ao governo de Belarus que pare de facilitar a intervenção russa, prometeram aumentar as sanções econômicas à segmentos nos quais a Rússia "é particularmente dependente" e fizeram um pedido à China.

"Pedimos à China que não ajude a Rússia em sua guerra de agressão contra a Ucrânia, para não minar as sanções impostas à Rússia por seu ataque contra a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, que não justifique a ação da Rússia na Ucrânia e que renuncie à manipulação da informação, à desinformação e outras medidas para legitimar a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia", diz o comunicado.

O grupo também lembrou que "a guerra de agressão da Rússia gerou uma das crises alimentares e de energia mais graves da história recente, que agora ameaça os mais vulneráveis". A Ucrânia é responsável por 10% das exportações globais de trigo, 14% das exportações de milho e cerca de metade do óleo de girassol do mundo, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. ​