Ouça este conteúdo
O governo dos Estados Unidos manifestou-se "muito preocupado" com os apelos ao "combate" do mandatário cubano, Miguel Díaz-Canel. A principal diplomata dos EUA para a América Latina, Julie Chung, tuitou: "Estamos profundamente preocupados com os 'apelos ao combate' em Cuba". "Defendemos o direito do povo cubano à manifestação pacífica. Pedimos calma e condenamos qualquer violência", acrescentou.
Já o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, foi mais enfático em sua declaração, quando comentou sobre o discurso de Díaz-Canel. "Reconhecemos a reivindicação legítima da sociedade cubana por medicamentos, alimentos e liberdades fundamentais. Condenamos o regime ditatorial cubano por apelar aos civis para que reprimam e confrontem aqueles que exercem seu direito de protestar".
Líderes exilados, agrupados na Assembleia da Resistência Cubana, afirmaram que a saída do regime de Castro "não é negociável" e pediram ao povo cubano que continue nas ruas porque é a única forma de alcançar seu objetivo.