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Após vídeo

Governo interino da Bolívia acusa Evo Morales de terrorismo e sedição

Ex-presidente da Bolívia, Evo Morales (Foto: Enzo DE LUCA/Presidência da Bolívia/AFP)

O governo interino da Bolívia está acusando o ex-presidente Evo Morales de terrorismo e sedição. O atual ministro do Interior, Arturo Murillo, disse nesta sexta-feira que a acusação está relacionada a um vídeo em que Morales é supostamente ouvido coordenando bloqueios durante os protestos na Bolívia.

Murillo disse que o governo busca uma pena máxima para o ex-presidente boliviano, entre 15 e 20 anos de prisão. Morales, por sua vez, já afirmou que o vídeo é uma montagem.

A Bolívia vive uma crise política desde que Morales disse ter vencido as eleições de 20 de outubro, apesar de protestos generalizados em meio a alegações de fraude eleitoral. O ex-presidente da Bolívia, que governou o país durante quase 13 anos, renunciou em 10 de novembro, alegou ter sofrido um golpe e se autoexilou no México. Membros do partido de Morales e a oposição disseram nesta sexta-feira que estão perto de um acordo para chamar novas eleições.

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