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O governo do presidente americano Donald Trump incluiu Cuba novamente na lista de países que patrocinam o terrorismo. A designação foi anunciada nesta segunda-feira (11) pelo secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em comunicado:
"A administração Trump tem se concentrado desde o início em negar ao regime de Castro os recursos usados para oprimir a sua população, e em combater a sua interferência maligna na Venezuela e no restante do Hemisfério Ocidental. Com essa ação, novamente responsabilizaremos o governo de Cuba e enviaremos uma mensagem clara: o regime de Castro deve encerrar o seu apoio ao terrorismo internacional e a subversão da Justiça dos EUA".
Segundo a imprensa americana, que já havia antecipado a decisão do governo americano, a medida passou por uma análise legal de seis meses e encontrou oposição entre membros do governo.
Cuba foi colocada em 1982, pelo presidente Ronald Reagan, no rol das nações consideradas pelo governo americano como apoiadoras do terrorismo. Em 2015, o presidente Barack Obama removeu o país caribenho da lista, em um primeiro passo para restaurar as relações diplomáticas entre Washington e Havan.
Trump adotou uma postura mais dura em relação à ilha, restringindo viagens dos EUA e envios de materiais para Cuba. Síria, Coreia do Norte e Irã também fazem parte do rol de nações consideradas pelos EUA como patrocinadoras de terrorismo.
