Governos de 21 países, incluindo Estados Unidos, Brasil e Colômbia, condenaram “as detenções e prisões em massa de manifestantes em Cuba” e também exortaram o governo da ilha “a respeitar os direitos e liberdades universais do povo cubano, incluindo o livre fluxo de informação a todos os cubanos”.
A declaração foi assinada pelos ministros das relações exteriores de Áustria, Brasil, Colômbia, Croácia, Chipre, República Tcheca, Equador, Estônia, Guatemala, Grécia, Honduras, Israel, Letônia, Lituânia, Kosovo, Montenegro, Macedônia do Norte, Polônia, Coreia do Sul, Ucrânia e Estados Unidos.
Citando os protestos realizados em 11 de julho, quando milhares de cubanos protestaram pacificamente em todo país contra as péssimas condições de vida e a falta de liberdade, os ministros dos países signatários afirmaram que os cubanos “exerceram as liberdades universais de expressão e reunião, direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos” e demandaram ao governo cubano a “libertar os detidos” e a “restaurar o acesso à Internet”.