Em reunião em Nova York nesta segunda-feira (23), o Grupo de Lima expressou a disposição de adotar novas sanções ou outras medidas econômicas e políticas contra o regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro, orientadas a "favorecer o restabelecimento, sem uso da força", do Estado de Direito e da democracia na Venezuela.
Em declaração emitida após a reunião, o grupo rechaçou os "crescentes vínculos do regime de Nicolás Maduro com grupos armados fora da lei e amparados pela presença de organizações terroristas e de grupos armados ilegais" no país, o que "representa uma clara ameaça à paz, estabilidade e segurança da região".
O bloco, formado por Brasil e outros 11 países do continente para abordar a crise da Venezuela, teve uma reunião durante a Assembleia Geral da Onu (Organização das Nações Unidas). O chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, participava de um evento sobre liberdade religiosa com o presidente americano Donald Trump e não esteve presente no encontro do Grupo de Lima, segundo o Estadão.