Soldados irlandeses das Forças Interinas das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) patrulham uma estrada na vila libanesa de Maroun al-Ras| Foto: Mahmoud ZAYYAT/AFP

O grupo xiita libanês Hezbollah disparou neste domingo (1º) mísseis antitanque contra Israel, na fronteira entre os dois países. O Exército israelense revidou com cerca de 100 disparos de projéteis. Foi a mais intensa troca de fogo entre os dois lados em quatro anos. O exército de Israel afirmou que, do seu lado, não houve mortes. O Hezbollah não deu detalhes sobre mortos e feridos.

A troca de disparos aconteceu em um momento de crescente tensão entre Israel e o Hezbollah, que na semana passada acusou os israelenses de terem atacado com drones um reduto na periferia de Beirute, matando dois militantes. Na ocasião, o líder do grupo, Hassan Nasrallah, prometeu uma resposta à ofensiva.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse ontem ter dado ordem aos militares para que "estejam preparados diante de qualquer cenário". Já o premiê libanês, Saad Hariri, conversou com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e com um assessor do presidente francês, Emmanuel Macron, para pedir "a intervenção da comunidade internacional" na crise. No entanto, um funcionário do Departamento de Estado americano afirmou ontem que "os EUA apoiam plenamente o direito de Israel se defender".

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