O funcionário da polícia francesa que matou quatro de seus colegas na sede da polícia de Paris na quinta-feira (3) recém havia se convertido ao Islã, de acordo com a televisão francesa BFM TV.
O assassino de 45 anos matou três policiais e um trabalhador administrativo - três homens e uma mulher - antes de ser baleado e morto pela polícia. Até agora, as autoridades não divulgaram publicamente um motivo e estão tentando descobrir se havia um vínculo de terrorismo. A esposa do homem foi presa.
O ataque ocorreu após um período de inquietação dentro da polícia francesa, que realizou um protesto massivo na quarta-feira (2), quando milhares de pessoas marcharam e exigiram melhores condições de trabalho. A polícia também viu um aumento nos suicídios este ano, após meses de horas extras não remuneradas e uma cobertura da imprensa anti-polícia em torno dos protestos dos “Coletes Amarelos”.
O ataque marca o quarto incidente público com faca cometido por um muçulmano na França desde outubro de 2017. Em março, um preso esfaqueou dois guardas da prisão enquanto supostamente gritava "Allahu Akbar". O ataque foi rotulado de "incidente terrorista" pelo ministro do Interior francês.