A líder de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou nesta quarta-feira (4) que retiraria formalmente de tramitação um projeto de lei que permitiria a extradição de cidadãos da cidade semi-autônoma para a China continental - uma das demandas dos manifestantes pró-democracia. Seu objetivo é diminuir os protestos, atendendo à menos difícil das cinco demandas do movimento, em meio a uma profunda crise política. Porém, muitos dizem que essa concessão veio tarde demais.
Lam já havia engavetado o projeto de lei em junho. Mesmo assim, um dia depois, cerca de 2 milhões de pessoas foram às ruas, a primeira indicação clara de que aquela havia sido uma decisão insuficiente. Lam então o rotulou como "morto", mas os protestos continuaram; crescendo em intensidade, escala e escopo. Os manifestantes insistiram em que ela o retirasse completamente da agenda legislativa, o que requer um processo formal.