Policiais guardam as instalações do Tribunal Superior em Hong Kong, China, 27 de julho de 2021| Foto: MIGUEL CANDELA/Agência EFE/Gazeta do Povo
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Tong Ying-kit, garçom honconguês de 24 anos, foi condenado nesta terça-feira (27) por terrorismo e incitação à secessão, no primeiro julgamento conduzido com base na lei de segurança nacional de Hong Kong, aprovada no ano passado pelo governo chinês.

O jovem foi acusado de atropelar três policiais com uma motocicleta que exibia uma bandeira com a frase: "Liberte Hong Kong, a revolução do nosso tempo". O incidente ocorreu durante um protesto pró-democracia em 1º de julho do ano passado, um dia depois que a lei havia entrado em vigor.

Embora Tong tenha se declarado inocente, os três juízes que analisaram o caso consideraram que a mensagem era "capaz de incitar outras pessoas a cometer um ato de secessão" e, portanto, era ilegal segundo a lei de segurança nacional. Sobre o atropelamento, os juízes disseram que Tong "colocou seriamente em risco a segurança pública", justificando a condenação por terrorismo.

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A sentença deve ser anunciada nos próximos dias. A pena máxima prevista para os crimes de terrorismo e incitação à secessão é a prisão perpétua.