Leon Tong Ying-kit, garçom honconguês de 24 anos, foi condenado a nove anos de prisão, em sentença anunciada nesta sexta-feira (30). No começo da semana, um tribunal de Hong Kong o considerou culpado de terrorismo e incitação à secessão, no primeiro julgamento conduzido com base na lei de segurança nacional de Hong Kong, aprovada no ano passado pelo governo chinês.
O jovem foi acusado de atropelar três policiais com uma motocicleta que exibia uma bandeira com a frase: "Liberte Hong Kong, a revolução do nosso tempo". O incidente ocorreu durante um protesto pró-democracia em 1º de julho do ano passado.
Embora Tong tenha se declarado inocente, os três juízes que analisaram o caso consideraram que a mensagem era "capaz de incitar outras pessoas a cometer um ato de secessão" e, portanto, era ilegal segundo a lei de segurança nacional. Sobre o atropelamento, os juízes disseram que Tong "colocou seriamente em risco a segurança pública", justificando a condenação por terrorismo.