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Após protestos, a Hungria recua nos planos de construir uma universidade chinesa em Budapeste, capital do país.
No último sábado (5), milhares de pessoas tomaram as ruas da capital do país acusando o primeiro-ministro Viktor Orban de ajudar Pequim a aumentar a sua influência na Hungria e na própria União Europeia por meio da construção de um campus da Universidade Fudan (com sede em Xangai), informou a agência Reuters. Esse seria o primeiro campus da universidade chinesa na Europa, que teria um orçamento planejado de US$ 2 bilhões.
Gergely Karacsony, o prefeito de Budapeste e um dos principais candidatos a desafiar Orban nas próximas eleições, criticou o plano do primeiro-ministro e afirmou que a Hungria “não quer uma escola de elite chinesa construída à custa dos seus contribuintes”.