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O Knesset, parlamento de Israel, aprovou, nesta quarta-feira (1), uma lei que concede à Shin Bet, agência de segurança interna, autoridade limitada para usar vigilância por telefone para rastrear casos de Covid-19 no país. Trata-se de uma das ações tomadas pelo Poder Público israelense para evitar um segundo surto da doença na localidade. Foram 51 votos favoráveis e 38 contra a medida.

O serviço de segurança interna de Israel fica autorizado a rastrear, via celular, os passos de pacientes infectados pelo coronavírus e identificar as pessoas que estiveram em contato com os doentes nas duas semanas anteriores. Esses infectados em potencial deverão fazer quarentena de 14 dias. Ao menos 321 israelenses já morreram em decorrência do coronavírus nos últimos quatro meses.

A vigilância por telefone pelo Shin Bet já havia sido autorizada pelo governo israelense em março, quando houve o primeiro pico do surto de Covid-19 no país.

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Houve, porém, protestos públicos referentes à questão da privacidade e a Suprema Corte de Israel ordenou que a vigilância fosse interrompida até que fosse aprovada uma lei sobre o tema, o que ocorreu agora.