Duas semanas após iniciar a vacinação contra o novo coronavírus, Israel já imunizou mais de 12% de sua população total. Em relação ao grupo de maior risco, a inoculação já supera os 50% dos cidadãos.
O país quer, agora, vacinar a maioria dos seus nove milhões de habitantes até o início da primavera, que começa entre abril e maio. Com uma população semelhante à de Nova York, a campanha de vacinação de Israel é relativamente simples em comparação com as mobilizações em massa necessárias para nações com muito mais pessoas e uma maior extensão da geografia.
Em terras israelenses, o início da vacinação se deu com profissionais de saúde e aqueles com mais de 60 anos, em 20 de dezembro, após receber os primeiros carregamentos da vacina da Pfizer, e até o último sábado, o país havia administrado 12,59 doses por 100 de seus habitantes, de acordo com o grupo de pesquisa Our World In Data, da Universidade de Oxford.
"O sistema de saúde está se provando", disse o ministro da Saúde Yuli Edelstein, em uma entrevista na quinta-feira ao Wall Street Journal. Israel se orgulha de ter um sistema de saúde tecnologicamente avançado, no qual todos no país são registrados por lei. Dados compilados pela Universidade Johns Hopkins mostram que Israel teve 438.372 casos de covid-19 e 3.412 mortes em decorrência da doença.