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Neste sábado (12), os governos de mais três países – Itália, Alemanha e Espanha – orientaram seus cidadãos a deixarem temporariamente, considerando que não pode ser descartado um ataque militar russo contra o país nos próximos dias.
O governo da Itália também retirou funcionários não essenciais de sua embaixada em Kiev e recomendou que italianos que não possam sair do país baixem um aplicativo de geolocalização da Unidade de Crise do país. Já a Alemanha até então havia emitido apenas um aviso para que seus cidadãos não viajassem para certas regiões da Ucrânia; o alerta foi estendido a todo o país.
Os três países seguem os passos de outras nações que pediram que seus cidadãos deixem a Ucrânia, como Estados Unidos, Reino Unido, Noruega, Holanda, Austrália e Nova Zelândia.
Neste sábado, milhares de ucranianos participaram, em Kiev, da chamada Marcha pela Unidade, para expressar o desejo de resistir a um eventual ataque da Rússia, que mobilizou tropas para fronteiras com a Ucrânia e realiza exercícios militares no vizinho Belarus e no Mar Negro. Na sexta-feira (11), a Rússia classificou como "histeria" as notícias sobre um ataque iminente à Ucrânia. Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu respostas “rápidas e severas” frente a um eventual ataque russo.