Um caça F-15, como este da imagem, foi enviado pela Coreia do Sul para interceptar o avião russo| Foto: Reprodução/Gerry Metzler/Wikipedia

Jatos sul-coreanos dispararam 360 tiros de advertência contra um avião militar de vigilância russo que, segundo as autoridades da Coreia do Sul, invadiu, por duas vezes, seu espaço aéreo nesta terça-feira (23) de manhã. O incidente ocorreu na costa leste do país, sobre as ilhas Dokdo/Takeshima - ocupadas por Seul, mas também reclamadas pelo Japão.

A incursão ocorreu durante o que as autoridades sul-coreanas acreditam ser um exercício militar conjunto entre a Rússia e a China. Dois bombardeiros chineses H-6 entraram na zona de identificação aérea de Seul poucas horas antes, junto com outros dois aviões militares russos. Segundo o Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Sul, esta é a primeira vez que um país estrangeiro violou o espaço aéreo sul-coreano.

A Rússia negou as acusações e ofereceu sua própria versão. Disse que dois de seus bombardeiros realizaram uma simulação de "águas neutras" e negaram que disparos de alerta tenham sido disparados por jatos sul-coreanos. O Ministério da Defesa da Rússia também enfatizou que "não é a primeira vez que pilotos sul-coreanos tentam, sem sucesso, interromper as manobras da aviação russa sobre as águas neutras do Mar do Japão, citando uma auto-imposta 'zona de identificação de defesa aérea'", que os russos não reconhecem.

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