Cheung Kim Hung, CEO e diretor executivo da Next Digital Limited, empresa controladora do Apple Daily, é levado ao presídio Lai Chi Kok em Hong Kong, China, em 19 de junho de 2021| Foto: JEROME FAVRE/Agência EFE/Gazeta do Povo
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O jornal pró-democracia Apple Daily, de Hong Kong, decidirá nesta sexta-feira (25) se encerra suas atividades, após o congelamento de US$ 2,3 milhões em bens de três companhias ligadas à publicação. A perseguição do governo chinês ao jornal de oposição começou no ano passado, quando o fundador do Apple Daily, Jimmy Lai, foi preso por participar dos protestos pró-democracia que ocorreram em Hong Kong em 2019. Na semana passada, uma operação policial também prendeu o editor-chefe do jornal e quatro executivos do grupo, acusados de "conluio com potências estrangeiras".

"O Conselho [do Apple Daily] decidirá na sexta-feira se continuará operando ... se decidir não ... o jornal cessará suas atividades após a publicação da edição de 26 de junho", informou um memorando interno obtido pela Reuters. Um conselheiro de Lai também disse à agência de notícias que o jornal de 26 anos será forçado a fechar "em questão de dias".

O Apple Daily informou ainda que pediu ao Escritório de Segurança Nacional de Hong Kong que descongele alguns ativos do grupo para que as obrigações trabalhistas sejam pagas. Uma decisão ainda não foi tomada pelo órgão do governo.

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