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Retaliação

Jornal iraniano defende ataque a Israel após assassinato de cientista

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Uma foto distribuída pela TV estatal do Irã (IRIB) em 27 de novembro de 2020 mostra o carro danificado do cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh após ter sido atacado perto da capital Teerã (Foto: IRIB NEWS AGENCY / AFP)

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Um artigo de opinião publicado neste domingo pelo jornal iraniano Kayhan instou o país a atacar a cidade portuária israelense de Haifa, se for confirmado que Israel matou o cientista fundador do programa nuclear militar do Irã, Mohsen Fakhrizadeh, na última sexta-feira.

No artigo, o analista iraniano Sadollah Zarei argumenta que as respostas anteriores do Irã a ataques aéreos israelenses que mataram agentes da Guarda Revolucionária não foram suficientes para deter Israel. O periódico defende há muito tempo uma retaliação agressiva a ações dirigidas ao Irã, mas no artigo deste domingo sugeriu ações que destruam instalações e também provoquem "pesadas perdas humanas".

Para Zarei, atacar Haifa e matar um grande número de pessoas "definitivamente levará à dissuasão, porque os Estados Unidos e o regime israelense não estão de forma alguma prontos para tomar parte em uma guerra e um confronto militar". Embora Kayhan seja um jornal de pequena circulação, seu editor-chefe, Hossein Shariatmadari, foi nomeado pelo líder supremo aiatolá Ali Khamenei e descrito como seu assessor no passado.

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