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Uma juíza boliviana de um tribunal anticorrupção de La Paz decidiu arquivar o processo de fraude eleitoral movido contra o ex-presidente Evo Morales, seu vice, Álvaro García Linera, e seus ex-ministros Juan Ramón Quintana, Carlos Romero e Héctor Arce. No processo iniciado pela oposição, eles eram acusados pelas irregularidades cometidas nas eleições presidenciais de 20 de outubro de 2019.
Alguns líderes políticos da oposição criticaram a decisão, afirmando que a "justiça masista" – em referência ao partido MAS – está agindo em favor de Morales, assim como fez ao "anular a vontade popular" expressa no referendo de 2016, no qual os bolivianos votaram contra a candidatura de Morales para mais um mandato.