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Conforme a apuração avançava e os caminhos para o presidente Donald Trump se reeleger diminuíam, o republicano intensificava sua ofensiva jurídica contra a possível vitória de Joe Biden. Na quinta-feira (5), Trump prometeu entrar com ações em todos os estados onde o democrata conseguir a maioria dos votos. No entanto, em dois estados onde o presidente protocolou medidas eleitorais, juízes negaram os pedidos do republicano.
A campanha de Trump pediu que Michigan e Pensilvânia paralisassem a apuração. Na Geórgia, os advogados do presidente querem acompanhar o processo de contagem e, no Wisconsin, onde Biden venceu por cerca de 20 mil votos, desejam a recontagem de votos. Juízes na Geórgia e no Michigan rejeitaram ontem a demanda republicana, enquanto na Pensilvânia o presidente obteve uma vitória parcial: uma corte de apelação estadual autorizou que os observadores republicanos fiquem mais perto dos oficiais que fazem a contagem na Filadélfia.
Em pronunciamento na quinta-feira (5), Trump disse que se a apuração considerar apenas os "votos legais", ele seria o vencedor. Acrescentou que caso se considerem os votos que chegaram depois, por correio, perderia, acusando os democratas de tentarem "roubar a eleição".
Durante todo o dia, o presidente ficou ativo no Twitter, onde duas vezes publicou: "Parem a contagem" e também "Parem a fraude". "Todos os recentes estados reivindicados por Biden serão legalmente contestados por nós por fraude eleitoral e fraude eleitoral estadual. Muitas provas - basta olhar a mídia. NÓS GANHAREMOS! América Primeiro!", escreveu Trump.