Alejandro Toledo, em imagem de 2017| Foto: EFE/Miguel Rajmil
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A Justiça dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira (28) que o ex-presidente peruano Alejandro Toledo (2001-2006), acusado de corrupção no país natal, poderá ser extraditado ao Peru, após ter encontrado provas suficientes para justificar tal medida. Com a aprovação do Judiciário americano, caberá agora ao secretário de Estado, Antony Blinken, tomar a decisão final sobre a extradição ou não do ex-presidente peruano, após um processo que se prolongou por mais de dois anos.

Toledo foi preso em julho de 2019 na Califórnia, onde residiu durante os últimos anos e passou oito meses na prisão, quando o juiz considerou o risco de fuga. O ex-mandatário foi liberado do regime fechado e foi colocado em prisão domiciliar em março de 2020, no início da pandemia de Covid-19.

Segundo as investigações do Ministério Público peruano, o ex-presidente, de 75 anos, teria recebido até US$ 35 milhões da Odebrecht em troca de favorecer a empresa brasileira em transações comerciais no Peru enquanto ainda era chefe de governo.

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