A justiça dos Estados Unidos ordenou um novo adiamento da retomada das execuções de prisioneiros federais em 17 anos, apenas horas antes de que a sentença de pena de morte fosse cumprida em uma prisão federal no estado de Indiana. A juíza Tanya Chutkan disse que ainda existem questões legais não resolvidas contra o Departamento de Justiça americano, evitando mais uma vez que Daniel Lewis Lee, condenado por torturar e matar uma família no Arkansas em 1996, recebesse a injeção letal do medicamento pentobarbital – a pena deveria ter sido executada em dezembro do ano passado.
Outras quatro execuções federais foram adiadas por causa da decisão da juíza de Washington DC. Os condenados alegam que a droga usada na execução viola seu direito constitucional de não ter uma morte cruel, porque supostamente causou problemas médicos adicionais em usos anteriores, "produzindo sensação de afogamento e asfixia". O Departamento de Justiça dos EUA disse que vai apelar a um tribunal superior, pedindo que as execuções sigam adiante.