O presidente francês, Emmanuel Macron, em coletiva de imprensa após reunião informal de chefes de Estado da UE, nesta sexta-feira| Foto: EFE/EPA/IAN LANGSDON
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Os líderes da União Europeia (UE) descartaram nesta sexta-feira (11), ao fim da cúpula de dois dias do bloco, realizada em Versalhes, na França, a adesão rápida da Ucrânia, como pediu o presidente do país, Volodymyr Zelensky.

Linha do tempo: o que aconteceu na guerra da Ucrânia até agora?

"Devemos mostrar um grande respeito pelos cidadãos e pelas lideranças ucranianas. Posso entender a resposta emocional e as expectativas. Ontem, a UE deu uma forte e clara mensagem de que o destino da Ucrânia está na Europa", disse o presidente da França, Emmanuel Macron, em entrevista coletiva após o encontro. "Mas, podemos ter medidas excepcionais para com um país que está em guerra? A resposta é não", completou o anfitrião da reunião de cúpula.

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As nações que integram o bloco pediram nesta semana que a Comissão Europeia avalie as candidaturas de Ucrânia, Moldova e Geórgia, para verificar se cumprem requisitos como o respeito aos valores fundamentais da União Europeia, a existência de instituições que garantam a democracia e uma economia de mercado.

O apelo foi feito apenas uma semana após Zelensky assinar uma carta de adesão à UE, o que leva, em média, oito meses, como aconteceu com países dos Balcãs Ocidentais. A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, assegurou nesta sexta, também em entrevista coletiva, o apoio da União Europeia à Ucrânia no curto prazo. Ela garantiu que ter um país livre e democrático após a guerra significará uma grande reconstrução apoiada pela UE.