O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, homenageou um grupo de ativistas americanos que invadiu embaixada da Venezuela em Washington, EUA, e acampou lá por mais de um mês para impedir o acesso dos representantes do opositor Juan Guaidó, presidente legítimo da Venezuela para o governo americano. O ditador tuitou fotos e vídeos com os ativistas, que estiveram na capital venezuelana durante o Foro de São Paulo, nas quais ele aparece cumprimentando o grupo e entregado presentes aos visitantes, inclusive um livro sobre o libertador sul-americano Simón Bolívar e uma réplica da espada de Bolívar. "Foi uma oportunidade única para o grupo se encontrar (Maduro) e ouvi-lo sem o filtro da mídia americana", afirmou a cofundadora do Code Pink Medea Benjamin, que apesar de apoiar o regime chavista não pode comparecer ao Foro.
Freddy Cova, membro do grupo "Pergunte a um Venezuelano" nos EUA, disse que ver os ativistas trocando abraços e beijos com Maduro mudou a forma como ele vê os manifestantes americanos que são pró-regime. "Em algum momento, acho que disse que não achava que eles estavam fazendo isso porque eram pessoas más - eu acreditava que eles realmente achavam que estavam fazendo a coisa certa", disse Cova. "Mas por ter ido lá, eles estão basicamente dizendo que está tudo bem o regime de Maduro cometer todas as atrocidades que estão cometendo contra o povo venezuelano. Eles estão lá embaixo apoiando um ditador".