O manifestante pró-democracia de 18 anos que foi baleado pela polícia de Hong Kong durante um confronto na terça-feira (1º) está sendo acusado de motim e agressão a um policial, segundo veículos de comunicação da China. O rapaz, chamado Tsang Chi-kin, ainda está se recuperando da cirurgia que fez para remover a bala de seu peito e não deve comparecer ao tribunal nesta quinta-feira (3). A pena máxima para o crime de motim em Hong Kong é de 10 anos de prisão.
A polícia defendeu o homem que atirou em Tsang, dizendo que o policial temia por sua vida depois que ele e seus colegas estavam em menor número e cercados por manifestantes "muito cruéis". Foi o primeiro caso em que um manifestante foi atingido por tiro de arma de fogo em Hong Kong, o que motivou os manifestantes a continuarem protestando - agora também contra a repressão policial. O confronto violento ocorreu no mesmo dia em que a China comemorava 70 anos do regime comunista.