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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, informou nesta quarta-feira (24) que o governo voltou atrás na decisão de impor um confinamento de cinco dias durante a Páscoa. Ela disse que a decisão de fechar igrejas e lojas, inclusive mercados, foi um "erro pessoal" dela e que "os erros devem ser apontados como tais".
Na segunda-feira (22), após reunião com governadores, Merkel havia anunciado uma extensão do lockdown parcial até 18 de abril e medidas ainda mais restritivas na semana da Páscoa, entre 1º e 5 de abril, para "frear o crescimento exponencial da terceira onda". Mercados só poderiam abrir no domingo de Páscoa, o que gerou temores de superlotação nesses estabelecimentos. A medida havia sido criticada por líderes regionais, governistas e da oposição, e pela imprensa alemã.
Os casos de Covid-19 aumentaram na Alemanha nas últimas duas semanas, acompanhando uma tendência que tem sido vista em vários países europeus. Nesta quarta-feira, 15,8 mil foram registrados, segundo o Instituto Robert Koch. As mortes pela doença não seguiram esse crescimento, com a Alemanha registrando, proporcionalmente, menos óbitos diários do que a média dos países europeus e da União Europeia.