O francês Vincent Lambert, homem que virou símbolo do debate sobre eutanásia, morreu na manhã desta quinta-feira (11) no hospital de Reims, na França, poucos dias após a suspensão do tratamento que o mantinha vivo há dez anos. Em 28 de junho, a mais alta corte de apelações do país decidiu que Lambert deveria morrer e, no início de julho, os médicos começaram a suspender gradualmente sua alimentação e hidratação.
Opinião da Gazeta: A eutanásia de Vincent Lambert e a “cultura da morte”
De nada adiantaram os apelos da mãe do ex-enfermeiro psiquiátrico que sofreu um acidente de moto há dez anos e ficou tetraplégico. Os pais de Lambert e dois de seus oito irmãos travavam há seis anos uma batalha jurídica contra a esposa e representante legal de Lambert, que alega que o marido afirmou, antes do acidente, que não queria ser mantido em estado vegetativo. Lambert não registrou este pedido por escrito.
