Lavagem cerebral leva à morte de mais de 200 pessoas no Quênia| Foto: Monika Robak/Pixabay
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Mais 22 corpos foram encontrados neste sábado (13), totalizando assim 201 mortos ligados à realização de jejum na floresta Shakahola, no Quênia, promovido pela Igreja Internacional das Boas Novas, fundada por Makenzie Nthenge. De acordo com as investigações, Nthenge, que foi preso no dia 14 de abril após a descoberta dos primeiros corpos, incentivava os seguidores a jejuarem "para conhecer Jesus".

Além do fundador, 26 pessoas foram presas por envolvimento no caso, segundo a prefeita regional Rhoda Onyancha. Entre os detidos, estariam pessoas que ficavam responsáveis por impedir que as pessoas tentassem fugir da floresta ou quebrassem o jejum. Denúncias locais de aldeias próximas apontaram para mais de 600 pessoas desaparecidas.

As investigações apontam que entre os mortos estão pessoas com sinais de desnutrição, mas também marcas de sufocamento, estrangulamento ou espancamento, e ainda retirada de órgãos, o que leva à suspeita de tráfico. Parte deles foram encontrados em uma vala comum próxima do local onde eram feitos os cultos.

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A prefeita local afirmou que a busca de corpos será interrompida por dois dias e retomada na próxima terça-feira (16) para uma reorganização das investigações.