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Guerra na Ucrânia

EUA estimam que grupo Wagner já perdeu 30 mil mercenários na Ucrânia

Tanque ucraniano em Bakhmut, na região de Donetsk: cidade concentrou alguns dos confrontos mais intensos da guerra em dezembro. (Foto: EFE/EPA/George Ivanchenko)

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Os Estados Unidos estimam que mais de 30 mil mercenários do grupo Wagner, apoiado pela Rússia, foram mortos ou feridos desde o início da guerra na Ucrânia, segundo informou na sexta-feira a Casa Branca. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, indicou em coletiva de imprensa que, dos estimados 9 mil mercenários mortos, metade caiu somente em dezembro do ano passado, com a intensificação da batalha em Bakhmut, na região do Donbass (leste da Ucrânia). “Estão usando seus recrutas, a maioria deles condenados, como bucha de canhão, estão literalmente jogando-os em um moedor de carne”, declarou.

Kirby acrescentou que, com base nas informações de inteligência dos EUA, acredita-se que 90% das baixas do Wagner em dezembro seriam de condenados alistados na organização. No último mês de janeiro, os EUA estimaram que o grupo teria cerca de 50 mil soldados na Ucrânia, dos quais 10 mil seriam contratados e 40 mil ex-presidiários, e asseguraram que o Wagner recruta guerrilheiros em prisões russas. Os EUA impuseram sanções contra esse grupo russo de mercenários por seu envolvimento na guerra na Ucrânia e o designaram como uma “organização criminosa transnacional”, o que abre a possibilidade de continuar sancionando economicamente tanto a organização como seus aliados em todo o mundo.

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