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O Muro de Mães de Portland está sendo acusado de ser “antinegritude” por ativistas ligados ao Black Lives Matter (BLM). O grupo é formado, principalmente, por “mulheres que se identificam como mães”, como elas próprias afirmam, e protesta regularmente contra a presença de agentes federais na cidade do Oregon, que se transformou no epicentro dos recentes protestos que tomaram as ruas dos Estados Unidos. As informações são do jornal local The Oregonian.
Agora, o Muro é acusado pela organização comunitária Don’t Shoot PDX (Don't Shoot Porland), ligada ao Black Lives Matter e antiga aliada das mães, de não operar com a transparência necessária e não proteger de forma correta as mulheres negras. Segundo o Don’t Shoot PDX, as mães se organizaram secretamente para aceitar doações e utilizaram o BLM como “disfarce” para a promoção de sua própria agenda. O Muro teria solicitado, recentemente, registros comerciais sem consultar as mulheres negras que participam do grupo.
Enquanto o Don’t Shoot PDX fez uma publicação no Instagram denunciando o Muro e afirmando que não vai mais trabalhar em conjunto com o grupo, as mães afirmaram em seu Twitter que estão analisando a situação e, por enquanto, não vão se posicionar a respeito.