Conteúdos pornográficos são divulgados frequentemente em páginas de internet para evitar o acesso a publicações sobre as manifestações contra a política Covid Zero na China. O Twitter é uma das plataformas em que essa forma de censura acontece.
Quando um usuário, em território chinês, pesquisa sobre os protestos nas maiores cidades do gigante asiático, como Pequim e Xangai, esse tipo de spam aparece no lugar das publicações. A denúncia foi feita pelo periódico FRANCE 24. De acordo com os observadores, existe uma estratégia numérica no país de inserir esse conteúdo a partir de contas falsas criadas há menos de um mês, com o intuito de poluir as redes sociais e evitar o acesso às recentes informações sobre as manifestações.
Na China, conteúdos pornográficos costumam ser proibidos, mas a intenção do regime ou de outras autoridades de evitar o acesso ao conteúdo relacionado aos protestos é prioridade no país, conforme analisa o periódico.