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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi formalmente indiciado por suborno, fraude e quebra de confiança nesta terça-feira (28) pelo procurador-geral Avichai Mandelblit. O texto do indiciamento já havia sido divulgado em novembro e refere-se a três casos de corrupção nos quais Netanyahu vem sendo investigado desde 2016. A Lei Básica de Israel permite que ele continue sendo primeiro-ministro, já que apenas a renúncia de ministros indiciados está prevista na legislação. No fim do ano passado, Netanyahu havia pedido imunidade parlamentar nos processos, mas nesta terça-feira, prevendo uma derrota no Knesset, ele desistiu da requisição.