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Em comunicado divulgado na sexta-feira, dia 15, a Netflix anunciou a demissão de um funcionário que compartilhou “informação confidencial e comercialmente sensível para fora da empresa”, referente ao custo do especial The Closer, do comediante Dave Chappelle. O programa vem sendo criticado por militantes LGBT por supostamente conter “discurso de ódio”, o que o co-CEO da empresa de streaming Ted Sarandos negou, afirmando que The Closer “não passa da linha em ódio”. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Reportagem do site Bloomberg informou que The Closer custou US$ 24,1 milhões, e ainda trazia dados sobre outras produções da Netflix, como a série Round 6. A empresa investigou o vazamento e descobriu que todas as informações tinham sido acessadas pelo funcionário; ele “admitiu que baixou e compartilhou informações sensíveis da companhia externamente”, segundo a nota.
“Nós entendemos que o funcionário possa ter sido motivado por seu desapontamento e dor em relação à Netflix, mas manter uma cultura de confiança e transparência é primordial em nossa companhia”, diz o comunicado. O especial também foi alvo de críticas dentro da própria Netflix, com funcionários transgênero e colegas programando um protesto no dia 20.