Funcionários da construção civil trabalham em um canteiro de obras em Buenos Aires (Argentina).
Funcionários da construção civil trabalham em um canteiro de obras em Buenos Aires (Argentina).| Foto: Juan Ignacio Roncoroni/Agência EFE/Gazeta do Povo

O índice de atividade econômica da Argentina (Emae) caiu pelo terceiro mês consecutivo devido à segunda onda de Covid-19 no país e às restrições impostas pelo governo. Em abril, a queda em relação a março foi de 1,2% – maior do que esperavam os analistas econômicos – segundo o Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censo). Nos primeiros quatro meses do ano, houve crescimento de 0,5% em relação a dezembro de 2020.

Na comparação com abril de 2020, porém, o crescimento da atividade econômica foi de 28,3%. A magnitude do crescimento é explicada por uma base de comparação muito ruim, já que em abril do ano passado a economia foi duramente atingida pelas severas restrições impostas no final do mês anterior pelo governo de Alberto Fernández devido à pandemia de Covid-19. A comparação entre os quatro primeiros meses de 2021 com o mesmo período do ano passado também é positiva: 8,2%.

Severamente afetado pela pandemia, o PIB da Argentina sofreu uma queda de 9,9% em 2020, aprofundando a recessão que começou em 2018. Espera-se que em 2021 haja um crescimento do PIB em torno de 6%. O PIB do primeiro trimestre registrou crescimento de interanual de 2,5%.