O número de mortos em motins registrados na terça-feira (28) no Centro de Privação de Liberdade Número 1, em Guayaquil, no Sudoeste do Equador, subiu para mais de cem. O diretor do Serviço Nacional de Atenção Integral aos Adultos Privados de Liberdade e Adolescentes Infratores (Snai), Bolívar Garzón, disse nesta quarta (29) que os números finais ainda estão sendo contabilizados.
“Acho que vamos passar de cem (mortes), estamos entrando nos pavilhões, não tem sido fácil, ontem a polícia retomou o controle no presídio às 14 horas, mas à noite houve outros tiroteios, coisas, explosões, e hoje pela amanhã já assumimos o controle total, estamos entrando nos pavilhões onde ocorreram conflitos e encontrando mais cadáveres”, disse Garzón, em entrevista à rádio FM Mundo, de Guayaquil. Segundo o Snai, os motins foram iniciados por gangues que disputam o controle do presídio.