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Desde que uma hepatite aguda infantil de origem desconhecida foi detectada no início de abril, o número de casos globais da doença aumentou para 650, espalhados por 33 países, segundo informou nesta sexta-feira (27/05) a Organização Mundial da Saúde (OMS). Nove crianças morreram e 38 precisaram de um transplante de fígado.
Segundo a OMS, 58% dos casos foram diagnosticados na Europa e o Reino Unido, onde esta doença foi relatada pela primeira vez em 5 de abril, é o país com mais infecções confirmadas (222), seguido por Estados Unidos (216), Japão (31), Espanha (27) e Itália (21).
Além disso, há 99 casos suspeitos de terem contraído esta doença, cujas causas permanecem desconhecidas e continuam sob investigação.
Três quartos do total de casos ocorreram em crianças menores de cinco anos, enquanto pelo menos 181 foram identificados com um adenovírus, um patógeno que frequentemente causa hepatite infantil, embora raramente desenvolva formas agudas da doença.
"A maioria dos casos parece não ter relação entre si", destacou o relatório da OMS, que segue investigando fontes comuns de exposição, fatores de risco semelhantes e outras conexões.