Ouça este conteúdo
Os ministros das Relações Exteriores dos países que integram a Otan rejeitaram a ideia de adotar uma zona de exclusão aérea sobre o território da Ucrânia, como pediu o governo local. Os líderes estão reunidos de forma extraordinária em Bruxelas, para discutir a crise no Leste Europeu.
O chefe da diplomacia da República Tcheca, Jan Lipavsky, contou em coletiva de imprensa que, ao adotar a zona de exclusão, a organização se colocaria dentro do conflito. "A Otan é uma organização defensiva, e temos que defender nossos membros. Essa é nossa tarefa", afirmou o chanceler tcheco. Lipavsky ainda garantiu que a República Tcheca e outros Estados estão fornecendo armas para a Ucrânia, o que vai permitir que o próprio país aplique a zona de exclusão aérea.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Romênia, Bogdan Aurescu, disse que a Otan deve acelerar a criação do novo batalhão que está sendo mobilizado para o país, sob a liderança da França.
Já a chanceler do Canadá, Mélanie Joly, garantiu que deve ser feita uma grande pressão sobre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, porque é o "único meio de garantir que esta loucura pare". A ministra, contudo, disse que a "linha vermelha" para o governo canadense é "assegurar que não se desencadeie um conflito internacional".