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Eleições

Participação no 2º turno das eleições na França é superior à do 1º

Marine Le Pen votou logo pela manhã em seu reduto eleitoral de Hénin Beaumont, pequena cidade perto da fronteira com a Bélgica. (Foto: Ian Langsdon/EFE)

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A participação no segundo turno das eleições presidenciais francesas atingiu 26,41% ao meio-dia (7h de Brasília), um índice ligeiramente superior ao do primeiro turno, segundo informou neste domingo (24) o Ministério do Interior. No primeiro turno, em 10 de abril, quatro horas após a abertura das mesas de votação, 25,48% dos inscritos haviam votado. No final do dia, a taxa de participação foi de 73,69%, o valor mais baixo desde 2002.  O voto no país não é obrigatório.

Depois de serem os candidatos mais votados há duas semanas, Marine Le Pen e o atual chefe de Estado, Emmanuel Macron, disputam a cadeira no Palácio do Eliseu na votação crucial deste domingo. Macron votou pouco depois das 13h10 (horário local, 8h10 de Brasília), acompanhado por sua esposa, Brigitte, enquanto sua rival, Le Pen, foi às urnas duas horas antes em seu reduto eleitoral de Hénin Beaumont, pequena cidade perto da fronteira com a Bélgica.

Apesar do ligeiro aumento de hoje em relação ao primeiro turno, os números de participação são inferiores aos das três eleições presidenciais anteriores. No segundo turno de 2017, 28,23% haviam votado quatro horas após a abertura das mesas, enquanto em 2012 esse indíce foi de 30,66%, e de 34,03% em 2007. É preciso voltar até 2002 para encontrar um valor menor ao do meio-dia de hoje, quando o índice foi de 26,19%.

Um dos fatores que podem definir o resultado de hoje é justamente a mobilização do eleitorado do esquerdista Jean-Luc Mélenchon, terceiro colocado no primeiro turno, com 21,95%. No departamento de Seine Saint Denis, na faixa vermelha de Paris, que Mélenchon dominou claramente no primeiro turno, a taxa de participação até o meio-dia era de apenas 15,37%.

Até o momento o único incidente do dia ocorreu em Nice, no sul do país, onde um homem cometeu um ataque com uma faca em uma igreja católica. Ele feriu um padre e um paroquiano. As autoridades indicaram que os feridos estão fora de perigo e trabalham com a hipótese de que o agressor, um francês de 31 anos que já foi preso, não agiu por motivos terroristas, mas por desequilíbrio mental.

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