O ministro da Defesa, Iván Velásquez, cumprimenta um dos policiais após este ser libertado em San Vicente del Caguan
O ministro da Defesa, Iván Velásquez, cumprimenta um dos policiais após este ser libertado em San Vicente del Caguan| Foto: Ministério da Defesa da Colômbia/EFE

Após mais de 30 horas, os 78 policiais e seis trabalhadores de uma petroleira que haviam sido feitos reféns por camponeses e indígenas no departamento de Caquetá, no sul da Colômbia, foram libertados na tarde desta sexta-feira (3).

Eles haviam sido detidos pelos manifestantes durante um protesto na quinta-feira (2) em San Vicente del Caguan, motivado pelo suposto descumprimento de compromissos da empresa com as comunidades da região, como a pavimentação de 42 quilômetros de vias de acesso.

No tumulto que resultou na tomada dos reféns, duas pessoas foram mortas, um policial e um camponês.

O presidente Gustavo Petro afirmou que representantes dos ministérios da Defesa e do Interior negociaram com os camponeses e indígenas e que ele conversará “pessoalmente” sobre suas demandas.

Petro também mandou mensagem às famílias dos policiais e trabalhadores que foram feitos reféns e pediu ao Ministério Público para “investigar e identificar quem foram as pessoas que mataram nesses eventos, quem são os assassinos que terão que ser julgados”.