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Kimberly Potter, a ex-policial que atirou e matou o jovem negro Daunte Wright em Brooklyn Center, no estado americano de Minnesota, foi acusada de homicídio culposo de segundo grau e detida nesta quarta-feira (14), disseram autoridades locais.
O caso ocorreu na tarde do domingo passado, quando policiais pararam o carro de Wright por causa de uma violação de trânsito e identificaram que o motorista tinha um mandado de prisão pendente e tentaram levá-lo em custódia. O jovem de 20 anos tentou voltar ao carro, segundo relatos dos policiais, e levou um tiro de arma de fogo de uma das agentes. Potter, 48 anos, pediu demissão após o ocorrido e alegou que confundiu o seu taser (pistola imobilizadora) com sua arma. A morte provocou protestos e tumultos por três noites seguidas em Minneapolis, no estado do Minnesota.
No estado americano, a condenação por homicídio culposo em segundo grau pode levar a até dez anos de prisão e/ou multa de até US$ 20 mil.
Wright morreu a 16 quilômetros de onde George FLoyd foi morto, também em abordagem policial, desencadeando uma onda global de protestos contra o racismo. O ex-policial Derek Chauvin, acusado de matá-lo, está sendo julgado atualmente em Minneapolis.