Imagem aérea tirada em 7 de agosto de 2020 mostra parte da zona portuária de Beirute.| Foto: AFP
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O presidente libanês, Michel Aoun, afirmou nesta sexta-feira (7) que sabia sobre o enorme estoque de material com potencial explosivo armazenado no porto de Beirute, responsável pela tragédia da última terça-feira (4). Aoun alega que, na época, determinou que ações fossem tomadas a respeito, ainda que ele não tivesse autoridade sobre o local onde o produto se encontrava. As informações são da Associated Press.

A afirmação do presidente confirma a suspeita de que os principais líderes libaneses tinham ciência de que havia 2,7 mil toneladas de nitrato de amônio estocadas na zona portuária da capital. Aoun, que é chefe do Executivo do Líbano desde 2016, ainda afirmou que os governos anteriores também sabiam sobre o perigo do estoque, que foi confiscado de um navio em 2013. Em coletiva de imprensa, o presidente disse que foi informado sobre o estoque recentemente e que teria ordenado "imediatamente" a autoridades militares e de segurança que "fizessem o que fosse necessário".

As causas do acidente, que deixou mais de 150 pessoas mortas e milhares de feridos, não foram esclarecidas até o momento.

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