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O primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, denunciou nesta quinta-feira (25) uma tentativa de golpe militar contra seu governo. O Estado-Maior do Exército armênio pediu a renúncia de Pashinyan, que respondeu convocando seus apoiadores para uma manifestação na capital, Yerevan. Contudo, não ficou claro se o exército estava disposto a usar a força para apoiar a declaração em que pedia a renúncia de Pashinyan, ou se seu pedido de demissão foi apenas verbal. Em transmissão ao vivo, o primeiro-ministro demitiu o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Onik Gasparian, e disse que o substituto seria anunciado posteriormente.
Na véspera, Pashinyan demitiu um assessor de Gasparian, o que levou o Estado-maior a pedir sua renúncia por julgar que o primeiro-ministro "já não está em condições de tomar decisões que lhe são impostas". Pashinyan enfrenta protestos e apelos para sair do cargo por críticos que o acusam de ter tido uma gestão desastrosa do conflito entre forças étnicas armênias na região de Nagorno-Karabakh e o Azerbaijão no ano passado. Manifestantes de oposição saíram as ruas na semana passada e devem voltar a protestar pela saída do primeiro-ministro.