Sete pessoas morreram durante os intensos protestos que aconteceram no Chile neste fim de semana. Os números foram divulgados pelo ministro do Interior chileno, Andrés Chadwick. Em alguns bairros da capital Santiago, os moradores se organizaram para proteger suas casas dos saques, que já não atingem apenas supermercados, farmácias e lojas.
Segundo a imprensa internacional, duas vítimas morreram em um incêndio causado por manifestantes em um supermercado e mais cinco perderam a vida em outro incêndio dentro de uma fábrica.
No domingo (20), o presidente Sebastián Piñera decretou pela segunda vez toque de recolher e pediu para a população não sair de casa a partir das 19h, mas a medida já foi suspensa às 6h da manhã da segunda-feira (21).
Depois que as manifestações ficaram violentas, na última sexta-feira (18), o Chile decretou estado de emergência. Mesmo com o cancelamento no aumento das tarifas do metrô, os protestos continuaram. O aeroporto da capital chegou a suspender os voos. A cidade segue paralisada.