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Os protestos no Irã, desencadeados pela morte da jovem Mahsa Amini, em 16 de setembro, já deixaram 185 pessoas mortas, sendo pelo menos 19 crianças. O balanço foi divulgado pela ONG Iran Human Rights, neste domingo (9). Marcado por confrontos em diversas cidades, o sábado (8) foi um dos dias mais intensos das manifestações registradas nas últimas quatro semanas.
Amini, de 22 anos, morreu três dias depois de ter sido detida pela chamada Polícia da Moral de Teerã, sob a alegação de que ela estava usando o véu islâmico incorretamente. Na sexta-feira (7), um relatório do serviço legista do Irã afirmou que a jovem morreu de condições médicas pré-existentes. O pai de Amini responsabilizou a polícia pela morte, e o advogado da família disse que "respeitáveis médicos" acreditam que ela foi espancada enquanto detida.
Neste domingo, vídeos nas redes sociais mostraram protestos com centenas de meninas do ensino médio e estudantes universitários. Segundo grupos de direitos humanos, as manifestações estão sendo repelidas com gás lacrimogênio, cassetetes e munição real.
