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Desafeto político

Putin afirma que se a Rússia quisesse matar Navalny, ele estaria morto

O presidente russo, Vladimir Putin, discursa em sua coletiva de imprensa anual por meio de um link de vídeo na residência estadual de Novo-Ogaryovo, fora de Moscou, em 17 de dezembro de 2020, em meio à pandemia de coronavírus em curso. (Foto: Mikhail KLIMENTYEV / SPUTNIK / AFP)

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O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje em sua entrevista coletiva anual, que se os serviços secretos da Rússia quisessem envenenar o líder da oposição Alexei Navalni, “provavelmente teriam acabado com ele”.

Navalni sofreu uma intoxicação em agosto em Tomsk, na Sibéria. Ele foi transferido posteriormente para Alemanha – e ali os médicos apontaram que o desafeto de Putin havia sido envenenado por uma substância semelhante a utilizada por espiões russos na época da União Soviética.

Segundo Putin, a investigação que aponta que é da FSB (herdeira da KGB) a responsabilidade do envenenamento de seu desafeto é uma invenção dos Estados Unidos: "Isso não é uma investigação, mas a legitimação de conteúdos (elaborados) pelos serviços especiais americanos", concluiu ele.

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