A senadora Elizabeth Warren, no momento, é a pessoa que mais saiu ganhando com o escândalo envolvendo os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky - e que resultou em um processo de impeachment contra Trump. Ela é candidata à presidência dos Estados Unidos e disputará as primárias democratas com o ex-vice-presidente Joe Biden, que também foi arrastado para a crise política, já que, no telefonema, Trump pede que Zelensky investigue Biden e o filho dele na Ucrânia.
Em uma pesquisa de intenção de voto nacional, divulgada após a abertura do processo de impeachment, Warren pela primeira vez apareceu na frente de Biden, que até então vinha se mantendo como primeiro colocado na extensa lista de candidatos democratas. A senadora apareceu com 27% de apoio, enquanto Biden teve 25%, de acordo com a pesquisa da Quinnipiac University. A vantagem dela está dentro da margem de erro, mas é um grande avanço para a democrata que estava 13 pontos percentuais atrás de Biden em agosto.
"Agora temos uma corrida com dois candidatos no topo do campo e eles estão deixando o resto do grupo para trás", disse o analista de pesquisas da Quinnipiac, Tim Malloy, segundo a Reuters.