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Ofensiva

Rússia amplia bombardeios e Ucrânia denuncia novo ataque à unidade de saúde

Prédios destruídos após um bombardeio a uma escola em Zhytomyr, Ucrânia. (Foto: EFE/EPA/MIGUEL A. LOPES)

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Os bombardeios russos a cidades ucranianas continuaram nesta sexta-feira (11), no décimo sexto dia da invasão, poucas horas antes de o Conselho de Segurança da ONU abordar as queixas russas sobre a existência de armas químicas em território ucraniano. Os bombardeios russos atingiram cidades até então não afetadas, como Lutsk, mais perto de Lviv e da fronteira polonesa. A cidade de Dnipro, no centro-sul do país, também foi afetada pela primeira vez.

O porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tarik Jasarevic, informou nesta sexta-feira que autoridades da Ucrânia denunciaram um novo ataque da Rússia contra um centro de saúde - dessa vez, um hospital psiquiátrico que estava ocupado por pacientes e funcionários.

"Condenamos todos os ataques contra instalações, funcionários ou pacientes, o que é uma violação flagrante do direito humanitário internacional, pois priva as pessoas de atendimento médico e coloca em perigo a vida de pacientes e funcionários", completou Jasarevic.

A OMS confirmou, até o momento, ataques contra 26 instalações de saúde na Ucrânia, após duas semanas de guerra. O ataque ao hospital psiquiátrico acontece poucos dias depois do bombardeio a uma unidade de saúde na cidade de Mariupol, onde era feito atendimento pediátrico e havia uma maternidade. Na ação, três pessoas morreram e 17 ficaram gravemente feridas.

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