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Extração de urânio concentrado

Arábia Saudita estaria expandindo programa nuclear com a ajuda da China

mohammed bin salman
Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, e Vladimir Putin, presidente da Rússia em encontro do G-20 em 2019. (Foto: AFP)

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A Arábia Saudita tem construído, com o auxílio chinês, uma instalação para extrair urânio concentrado do minério de urânio, um avanço para o país dominar a tecnologia nuclear, informaram funcionários ocidentais com conhecimento do assunto. O local, que ainda não foi revelado publicamente, fica em uma área pouco povoada do Noroeste saudita. O fato de Riad querer manter em aberto a opção de desenvolver armas nucleares gera preocupação nos Estados Unidos e em aliados.

Os sauditas ainda estão longe desse ponto, mas o tema pode gerar preocupação no Congresso americano, onde um grupo bipartidário de congressistas já demonstrou estar alarmado com os planos de energia nuclear da Arábia Saudita. Em 2018, o príncipe saudita Mohammed bin Salman disse que "se o Irã desenvolver uma bomba nuclear, nós os seguiremos o mais rápido possível". Israel também pode criticar o fato, já que tem monitorado com cautela o tema.

Em comunicado, o Ministério da Energia saudita afirmou que "nega categoricamente" ter construído um local para processar minério de urânio na área descrita por funcionários ocidentais. O país diz que a extração de minérios, incluindo urânio, é parte importante da estratégia de diversificação econômica do país.

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