A segurança regional será um dos eixos da reunião extraordinária do Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (Prosul), segundo informou na terça-feira (19) o Ministério das Relações Exteriores do Paraguai, que ocupa a presidência temporária do mecanismo.
Durante o encontro que será realizado na quinta-feira (21), mesmo dia da cúpula de chefes de Estado do Mercosul, o Paraguai apresentará "um relatório de meio de mandato" sobre sua administração. Além disso, abordará "questões relacionadas à segurança regional", segundo comunicado da chancelaria paraguaia.
De acordo com a nota, o governo paraguaio “deseja aproveitar esse espaço de diálogo político para trocar pontos de vista e estabelecer linhas de ação que permitam uma resposta efetiva a esse flagelo que ameaça o bem-estar regional”. A reunião extraordinária da quinta-feira será aberta pelo presidente do país anfitrião, Mario Abdo Benítez.
O Prosul foi criado em 2019 pelo então presidente do Chile, Sebastián Piñera, e seu homólogo colombiano, Iván Duque, como alternativa à União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que consideravam excessivamente “burocrática e ideológica”. Brasil, Argentina, Equador, Guiana, Paraguai e Peru já aderiram à iniciativa. O Chile, por sua vez, suspendeu sua participação no Prosul no último dia 3 de abril após a chegada ao poder do presidente progressista Gabriel Boric.